O Circo Roncalli, pensando num modo de fascinar as pessoas sem maltratar animais por motivos torpes, trocou-os por hologramas gigantes. Eles chegam a 32 metros de altura e 5 de comprimento. São 11 projetores em 360º que criam as projeções. Bernhard Paul, o fundador, investiu 400.000 euros na tecnologia (1.750.000 reais).
“Tomamos essa decisão para beneficiar os animais. O foco do Circus Roncalli são os números acrobáticos e poéticos”, afirmou o diretor de mídia da companhia circense, Markus Strobl, o jornal alemão RP Online.
Segundo Strobl, a decisão de abolir o uso de animais nos espetáculos é também estratégica, uma vez que o circo se apresenta em centros urbanos, onde não há acomodações apropriadas para os animais. Muitas vezes não havia onde deixar os cavalos e por isso o Circo Roncalli tinha de realizar os shows fora das cidades.
O público se encanta ao ver hologramas de elefantes, peixes e cavalos, que são exibidos conforme se apresentam os palhaços e os artistas no trapézio. O circo segue uma tendência mundial do banimento de animais em espetáculos circenses. Veja vídeoabaixo:
Segundo informações de campanha da ONG Animal Defenders International, em diversos locais do planeta a exploração de animais em circos é ilegal, como na Bolívia, México, Áustria e Bélgica. No Brasil, esse banimento abrange 11 estados e mais de 20 cidades.
“Esse é o futuro do circo: uma apresentação na qual o público possa desfrutar sem que seres sejam utilizados como objetos de entretenimento”, afirmou o presidente da ONG, Jan Creamer.
Fonte: Revista Galileu; Ovelhas Voadoras