Realidade Virtual (VR), Realidade Aumentada (AR), Inteligência Artificial, 5G, Criptomoedas, Casas Inteligentes, Dispositivos Vestíveis, Robôs, Notebooks, Tablets, Smartphones cada vez mais evoluídos e necessários. Tudo isso faz parte de um todo bem maior. Como o nosso professor de Geografia, Diomário, gosta de falar “É para além de”. Não precisa de complemento.
Tudo é muita coisa: sempre que escolhemos focar em uma única coisa é engraçado, pois tudo é para além de, então essa coisa, seja ela o que for, não é só ela. O que estou tentando passar, é que se trata muito mais do que só a tecnologia. Se trata de nós, seus criadores, também — e como ela se faz necessária em nossas vidas, até porque, como disse Thomas Watson Jr:
“Nossas máquinas não devem ser nada além do que ferramentas para empoderar ainda mais os seres humanos que as usam”.
Tais tecnologias estão cada vez mais presentes nos nossos dias atuais — mesmo que alguns não estejam tão familiarizados com todos os aparatos tecnológicos da atualidade e suas terminologias.
“Os seres humanos são programados para se conectar. Somos atraídos um pelo outro por nossa própria química. Nós produzimos hormônios de conexão que criam intimidade. Construímos pontes neurais que nos ligam, cérebro a cérebro, coração a coração. Esses laços, uma vez formados, não devem ser quebrados.” – Touch (série de TV)
Um assunto, talvez o mais importante a se falar aqui, é como a Educação é afetada nesse contexto de crescimento exponencial da tecnologia e a consequente desmaterialização do mundo que conhecemos há séculos. Estamos na era da educação como compreensão atemporal e exponencial na qual criaremos nossos próprios mundos virtuais, podendo tocar e compôr desde um átomo até ecossistemas e universos inteiros. Entramos na era do criar, do entender e do aprender totalmente inédito e inexplorável.
Novas Tecnologias
No Colégio Cruzeiro Jacarepaguá, podemos ver o progresso da inclusão da tecnologia no ecossistema de sala de aula: os projetores (DataShow’s); os Computadores; Quadros Interativos e Caixas de Som; o famoso Cinema e, é claro, a ilustríssima Sala 3.0. Estreada pelo professor Rafael Tavares de Biologia com a 200 de 2017, a nova Sala prometia um ecossistema totalmente novo, imersivo e, principalmente dinâmico. Impressoras 3D e à laser, televisores, quadros interativos de última geração, drones, Xboxs e os Google Chromebooks pertencentes ao projeto Google Classroom. E, mais tarde, o professor de Física, Leandro Fabrício, aderiu ao projeto com atividades muito interessantes como a de criação de sites sobre motores pela própria plataforma Sites Google.
Apesar do meu ceticismo bem como de muitos amigos, realmente nos sentimos muito mais estimulados e finalmente mais conectados à aula, principalmente eu, que pretendo cursar Ciência da Computação. O que dizer dessa geração à qual pertencemos e que precisa ser estimulada 24/7 para que aprendam e deem um retorno realmente distinto?
Todo esse relato foi para mostrá-los que, com o objetivo certo, na medida certa e nas mãos certas, consegue-se um efeito, no mínimo, esperado. Mas se espera que a inclusão da tecnologia na sala de aula supere expectativas, como o fez no ano passado com a atual Turma 300. Quem sabe, daqui a algum tempo vejamos algumas das novas tecnologias nas mãos de cada cruzeirense desde o Ensino Fundamental até o Ensino Médio e, também, em escolas de todo o país.
“Privar as crianças hoje do aprendizado cognitivo através das tecnologias seria como privá-las da alfabetização anos atrás!” – Ligia Zotini, fundadora do Voicers.
Escrito por Iago Rafael.