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CyberSecurity: O Exército de uma empresa só

Você se sente acompanhado ou luta só nesta batalha? Consegue controlar tudo? Tá podendo?

As corporações não tem o hábito de compartilhar dados.

As corporações não tem o hábito de compartilhar dados. O dia a dia e o volume de ofensas cibernéticas te forçam a olhar para dentro. Os criminosos atuam de forma organizada, com metodologias avançadas e possuem alta capacidade de adaptação a novas realidades. Você está ganhando?

Com um grande número de colaboradores, parceiros, provedores e clientes para gerenciar, cada um interagindo com sua empresa de forma digital, a possibilidade de perda é crescente. Aplicativos na nuvem, dados em trânsito, serviços sendo consumidos externamente. Em um mundo em que cada vez mais devices simples, existentes em grande número e carentes de um design que leve segurança a sério se conectam a uma rede de uso compartilhado, muitas portas são abertas para os ataques. Quando seus dados mais importantes são acessados por devices particulares devido ao último programa de BYOD lançado pelo RH da sua empresa, você tem medo? Isso não é nada. Vai ficar bem pior! :-0

Quem para, é atropelado. Você está vivendo fora da sua zona de conforto e o que fazia antes já não é suficiente mais. É preciso ir além.

O combate ao crime cibernético já não é mais uma preocupação departamental

Neste momento o combate ao crime cibernético já não é mais uma preocupação departamental. Há muito tempo a estrutura de tecnologia não é mais sua e não adianta botar um fosso em volta. Seu antigo castelo virou uma metrópole, com várias vias de acesso que não podem ser fechadas para que a cidade continue crescendo e se mantendo viva. E ainda assim é preciso continuar seguro, muito seguro porque a falha pode te levar a uma grande perda.

Agora, se Tóquio é a maior cidade do mundo e ao mesmo tempo consegue se manter como uma das mais seguras…

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07/150705_vert_tra_cidades_seguras_ml

…então dá para fazer. Tem que dar. Só que não vai ser na base do cara crachá.

É preciso ter a estratégia correta, a organização e as pessoas certas, os processos adequados. É preciso um Sistema Integrado de Inteligência. É preciso um sistema imunológico de proteção.

É preciso colaborar para combater.

A ideia de trocar informações para vencer ameaças não é nova , mesmo no segmento de cyber security.

De alguma forma iniciativas independentes existem: CSIRTs de governos federais para alertar e responder a ataques, alguns centros de análise e compartilhamento de informações (ISACs), consórcios e também conferências de cyber security segmentadas por indústrias e geografias. 

Além disso, cada vez mais organizações do setor privado também tem demonstrado o interesse em compartilhar informações relevantes para benefício mútuo. O desafio está em gerar um ambiente propício e que promova a confiança. E estamos próximos.

Em terras tupiniquins, uma pesquisa da FIESP realizada este ano mostra que 86% das indústrias querem absorver ou compartilhar informações sobre ataques cibernéticos.

O estudo ouviu 328 empresas paulistas de todos os portes em novembro de 2016.

Ao responderem se participariam de alguma iniciativa que noticiasse e fornecesse informações sobre ataques cibernéticos e formas de prevenção, 46,2% das micro empresas disseram que sim, para 49% das médias e 71,4% das grandes. Todas afirmaram querer compartilhar e absorver novos dados sobre a área.

Mais detalhes no link: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07/150705_vert_tra_cidades_seguras_ml

Alguns componentes são chave para promover um ambiente propício a colaboração:

 1)  Legislação, aplicação da lei e segurança nacional

2)  Entidades e empresas do setor da segurança cibernética

3)  Organismos e empresas da indústria civil

4)  Órgãos reguladores do governo e da indústria

Um esforço colaborativo que cubra as dimensões chave e proporcione através de uma estratégia inovadora a integração no combate ao crime cibernético entre governos, empresas, sociedade civil e instituições de ensino, tem grande potencial para gerar um modelo que aprimore definitivamente a proteção do nosso ecossistema.

Enquanto isso, um estudo realizado pelo Ponemon Institute em 2016 mostra que o custo médio de uma perda de dados alcançou US$4M este ano, um aumento de 29% em relação ao mesmo estudo realizado em 2013. Este estudo também diz que a probabilidade de que uma empresa tenha uma perda de dados de 10.000 elementos ou maior nos próximos 24 meses é de 26%. E o Brasil é o país em que esta probabilidade é maior –> 40%.

Mais detalhes aqui: https://public.dhe.ibm.com/common/ssi/ecm/se/en/sel03094wwen/SEL03094WWEN.PDF

E aí Super Homem, tá podendo? #sqn

Melhor se aliar.

 


Texto originalmente publicado por Joaquim Fernando via LinkedIn 

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