Para quem faz parte do grupo de WhatsApp do Voicers, tivemos um debate muito bacana. Isso aconteceu após divulgação da matéria realizada na Globo sobre maternidade e desemprego. Além do tema ser muito pertinente, a matéria trouxe a participação de Dani Junco, mãe empreendedora que faz parte do ecossistema Voicers, o que acalorou ainda mais a conversa
A matéria apresentou um números alarmante:
- Mais da metade das mulheres que tiveram filhos foram demitidas até dois anos após o nascimento do filho, metade das mulheres!
Segungo Nefersom Carmo, participante ativo do grupo, afirma que não é mais possível concordar que nosso conceito de “Lucro” seja viável e inteligente. Como podem os humanos criarem (e manterem) um “sistema” que torna um problema o mesmo milagre que os possibilitou existirem?
Para escritora americana Camille Paglia, há preconceito contra as que optam por ter filhos, e mesmo movimentos feministas contemporâneo ignoram esse desejo das mulheres de terem filhos.
Voltando a matéria exibida pela Globo, notou-se que muitas mães optaram pelo caminho do empreendedorismo para lidar com essa problematica. Fabrício Battaglini foi visitar um espaço criado por mães que decidiram empreender para conciliar a maternidade com a família profissional. o projeto é de Dani Junco – O B2Mamy – é uma aceleradora dedicada a selecionar mães empreendedoras de alto impacto, impulsionar e consolidar a sua empresa.
Saiba mais sobre o projeto no programa Tecnomagia:
A escritora Camille afirma ainda que a a sociedade deve criar instituições altamente flexíveis que permitam uma multiplicidades de escolhas. Ela cita que as universidades devem ser mais abertas á ideia da educação estendida de jovens mulheres que tomaram a decisão de ter filhos cedo.
As afirmações de Camille parecem ser algo distante, embora urgente. Porém, já podemos ver alguns casos específicos de empresas que mudaram sua forma de pensar e contrataram mulheres gravidas é o caso da Piwi da Fini.
O Head of Customer Experience na Piwi, Wagner Bernardo junto com seu sócio decidiram contratar a candidata Giovanna que descobriu estar grávida durante o processo seletivo.
“Felipe Baeta e eu havíamos decidido sobre que tipo de empresa queremos construir e citei o exemplo da contratação da Giovanna. Após decidirmos por ela no processo seletivo, ela decidiu abandonar sua contratação porque havia descoberto que estava grávida e “já sabia como as empresas tratavam aquele momento”. Sim, contratamos a Gio grávida”
Wagner Bernado
Outro exemplo que encontramos foi da empresa Fini Brasil – que promoveu sua funcionária, com seis meses de gravidez de uma gestão de risco.
Muito bem pontuado por Courtnay Guimaraes, a mulher tem de ser feminista, mãe, esposa, filha, irmã, amiga, fêmea, modelo e ser espiritual elevado, tudo ao mesmo tempo. Pois é meu amigo, aqui no Voicers concordamos que são muitas cobranças e pouco retorno, pouco respeito e pouca valorização.
Queremos pausar essa conversa por aqui, e apenas pausar mesmo porque os debates precisam ser recorrentes até que tenhamos encontrado o ponto de equilibro para uma sociedade mais justa e igualitária, com uma frase da Dani que diz ” Nós mulheres somos metade da população mundial e mães da outra metade”. Porque então nosso modelos de negócios, empresas, academias parecem ser tão punitivos para mulheres que decidiram maternar?
As fontes de pesquisa para esse texto você pode encontrar em:
Desemprego pós maternidade – Mais Você
Camille Palia – Permissão para ser mãe
E no grupo de WhatsApp do Voicers – 1198947-7294