A marca, de propriedade da multinacional americana Procter & Gamble, lançou recentemente um curta chamado “We Believe: The Best Men Can Be”. Apresentando a frase como seu novo slogan, substituindo o clássico de 30 anos, “The Best Men Can Get”.
O vídeo, supervisionado pelo diretor australiano Kim Gehrig, apresenta reportagens sobre o movimento #MeToo or #HeForShe e pede aos homens que tratem as mulheres com respeito e intervenham quando alguém não está sendo um exemplo positivo.
"Se você está em algum grupo de WhatsApp ou Mídia Social já deve estar no meio da polêmica que em menos de 24 horas está dividindo opiniões internacionalmente na internet, mostrando mais uma vez, que polaridade não só assunto nacional, mas planetário."
O filme está dividido em dois momentos infância dos homens, com cenas de comportamentos ainda típicos (infelizmente) do universo infantil, a fase adulta, retratando o mundo masculino já intoxicando por violências como assédio sexual, bullying e comportamentos opressores em locais de trabalho e familiares.
O clipe traz a seguintes reflexões:
- É isso o melhor que um homem pode ter?
- Nós temos sempre as mesmas desculpas: garotos serão garotos!
- Mas algo finalmente mudou e não há como voltar.
- Porque nós acreditamos no melhor do homem.
- Apenas diga a coisa certa, aja da maneira correta!
As reflexões nos permite algumas conclusões e se faz muito necessário mudarmos os preconceitos e comportamentos hereditários mostrados no filme o quanto antes:
- Ensinar e incentivar os meninos a baterem uns nos outros para provar masculinidade.
- Ser coisas de mulher certas cores & coisas.
- Aceitar e fazer vista grossa para situações de bullying entre crianças, no caso meninos.
- Comportamento de cunho sexual inapropriado em público, deve ser alertado por seus pares já conscientes que não é ideal é nem normal tais atitudes.
Os problemas de vida adulta retratados no filme são frutos diretos dos comportamentos violentos e opressivos que nossos meninos são sujeitados na infância e fica claro nos poucos minutos do vídeo, a violência necessária para transforma um menino em um homem tóxico.
Então independente das discussões em relação a mensagem vs mensageiro, o vídeo é mais voz, de tantas que já acordaram para a importante e urgente ressignificação, não só de uma marca, mas de uma civilização!
Vivo e defendo a pluralidade e as diferenças, mas é necessário ficar claro que modelos de vida que ferem outras vidas não é diferença, é violência!