Nos dias 25 e 26 de Março no prédio da IBM aconteceu a segunda edição do BlueHack, o maior hackathon da América Latina.
O evento reuniu mais de 900 pessoas, sendo 700 participantes, e um time de mais de 200 experts nas posições de mentores e jurados. Particularmente, acredito muito nesse processo de inovação com características maker (vai lá e faz), são eventos como esses que proporcionam o exercício da inovação.
Participei da edição anterior de forma intensa em diversos desafios, mas a edição deste ano chamou minha atenção por trazer a experiência de Virtual Reality (VR) e Realidade Aumentada (RA), que a propósito, foi inédita num evento desse gênero aqui no Brasil e por isso seria um momento ideal de cobrir como Voicers, um momento único pelo nosso olhar:
2016 foi o ano que mais se ouviu falar de Realidade Virtual e Aumentada. Foi nesse ano que a Oculus comprada pelo Facebook trouxe ao mercado a versão definitiva dos óculos de realidade virtual Rift.
Em Outubro, por exemplo, o playstation lançou PlayStation VR, que amplia a imersão do usuário nos jogos eletrônicos. Até Paul McCartney criou uma série de seis episódios utilizando VR. Já no campo de Realidade Aumentada a experiência foi testada pelos usuários do aplicativo Snapchat e pelos jogadores do “Pokémon Go”.
Há algum tempo já estou imersa nessas realidades graças às orientações do Rodrigo Terra (Presidente da Era Transmídia) que é o grande responsável pela minha educação no tema, e aprendi com ele que embora esses termos sejam recentes para a grande maioria das pessoas o conceito de VR e RA já existem há muitas décadas.
VR trata-se de uma tecnologia de interface capaz de criar ambientes que possibilitam uma experiência imersiva em tempo real trabalhando com elementos do sistema sensorial humano, ou seja, nossos sentidos são enganados e temos a sensação de estarmos vivendo uma experiência real num mundo virtual.
A RA faz o inverso, ela usa a tecnologia para trazer elementos virtuais para o mundo real permitindo maior interação. É comum atrelarmos Realidade Virtual a indústria de jogos, mas à medida que a tecnologia avança, mais usos estão surgindo.
Então na semana que antecedeu o evento, vejo pelos posts de Ralph Peticov (a mente mais hyperlinkada que conheci!) & Marcia Golfieri (a maior construtora de pontes ever!) esse vídeo sobre o Watson, MIT& VR (já virou o meu favorito sobre o Watson so far):
https://www.facebook.com/flagcx/videos/1397861686920451/ E nele um nome se destaca, que já havia me chegado por diversas pessoas como “se você quer saber de VR/AR, você TEM que conhecer o Boo também!” e qual não foi nossa surpresa quando ficamos sabendo que ele estaria palestrando no BlueHack no desafio que o Voicers cobriria, o Virtual Hack!! Bom não preciso dizer que esse encontro virou uma Tech Talk Voicers: Durante a entrevista Boo e Jason Silva (sim o incrível Jason de Origins e Shots of Awe!!) nos trazem o conceito de Virtual Reality x Real Virtuality: https://www.facebook.com/boo.aguilar/videos/10209249612895042/E com o conceito, duas possibilidades: primeira delas é a possibilidade de nos tornarmos tão alienados ou condicionados, a ponto de sermos escravos. A segunda é que teremos a capacidade de nos tornarmos Grandes Criadores, isso simboliza a criação de novas ideias, novos mercados, novos seres, novas possibilidade e oportunidades.
Essa é exatamente a essência dos nosso trabalho no Voicers, acreditamos muito que todas essas tecnologias disruptivas, não somente a VR/AR, carregam em si esse potencial de liberdade/criação x controle/escravidão, e o que determinará um ou outro serão os humanos lidando/liderando elas! Logo desenvolver tecnologia é importante, mas desenvolver as pessoas será tão ou mais importante nessas próximas décadas!
“É hora de movermos, porque a humanidade não se salvará se não a salvarmos!!!” — Boo Aguilar