Venho respeitando muito os padrões que se repetem através de movimentos sincrônicos em minha vida e chamo isso carinhosamente de “BigData Planetário”, aquele que através de uma matriz de dados complexa, 7 Bilhões de pessoas, tomando decisão por milissegundos, seleciona os que precisam se cruzar em dado espaço-tempo para que upgrades necessários na matriz possam acontecer!
Para exemplificar falarei dessa semana e da minha jornada com a Magistratura Brasileira que iniciou ano passado pela mãos da Ruth Barbosa, uma grande amiga consteladora e mediadora na justiça do Rio. Depois de um Workshop de Futurismo ministrado na Práxis, Ruth me indicou para a equipe do Desembargador Cesar Cury, para participar do Fonamec 2018. Falei da minha visão sobre “Um dia em 2037” para mais de 1500 pessoas e a partir daí o BigData planetário se instalou.
Tive uma longa conversa com o Juiz Alexandre Abreu do Maranhão, uma especial troca com Desembargador Ferreira Alves de SP, enquanto isso, da plateia Aline me escutava…
Meses depois em uma parceria com o CEDES e com a Escola de Magistratura Federal decidem que falar de futuro era necessário em seus fóruns e não pensando duas vezes, ela me contactou. Em poucas semanas estávamos conectadas e co-criando como se a parceria fosse de longa data. Aprofundei minhas pesquisas sobre softlaw e nessa semana apresentei no evento do CEDES o conceito em primeira mão:
HardLaw – Operar o Direto aplicando a Lei, com base em fatos, partes, provas, de forma litigiosa, do ponto de vista somente dos processos sem conexão direta com as raízes que levaram à falência das relações humanas.
SoftLaw – Co-Criar a Justiça com os indivíduos e organizações, prevenindo relações humanas que possam se comprometer. Trabalhando com conceitos de ética & moral aplicadas não só ao processo mas ao desenho social da relações.
Na primeira opção as máquinas podem e vão performar melhor do que humanos, na sua segunda, humanos utilizarão tecnologia para se libertarem de processos repetitivos, para se dedicarem a uma Justiça mais qualitativa e menos quantitativa, mais humana e menos burocrática.
Mais explicações sobre SoftLaw no vídeo :
Foi inacreditável ver o que profissionais brilhantes na área de mediação, dispute boardings & smart contract, criaram & conectaram a partir do conceito!! Estar nesse Think Tank com thinkers que através de suas posições na sociedade, criam futuro de forma integra, plural e elegante, só me deram substratos reais para acreditar no futuro que espero!!
Como todo padrão que se repete traz em si uma assinatura elegante e caprichosa, para fechamento dessa semana, qual não foi minha surpresa que 90% de todos os nomes que me conectei diretamente no Rio, estavam sentados na mesma manhã que eu, e por todos os potenciais projetos e acessos que esses dias já renderam, haja BI (Business Insights – interface que pode analisar grande quantidade de dados), para processar todo o BigData que será gerado a partir de desse momento!
Meus especiais agradecimentos por me permitirem tantos acessos à:
– Augusto Barros de Figueiredo e Silva Neto ;árbitro, mediador e com atuação em Dispute Boards.
– Juliana, Guilherme, Aline, competentes e sábios seres que mais do que Direito, trabalham pela Justiça com valores Éticos e Morais necessários para esse novo século.
– Tânia Almeida da Silva mediadora, docente, supervisora e pesquisadora, fundadora do MEDIARE & Gilberto Martins seu co-Fundador. Tânia fez uma ponte entre a minha fala e a dela que foi pura poesia futurística! (Vídeo abaixo)
Acompanhe na integra essa palestra
Se você ficou curioso ou tem interesse sobre o mediações, recomendamos o livro Visão Multidisciplinar das Soluções de Conflitos no Brasil. E o Webinar com participação de Tania Almeida, Ana Luiza e a moderadora Ligia Zotini “Reflexão sobre o presente e futuro da mediação empresarial“.