Imagine que um novo estudo acabou de ser publicado na Harvard Business Review sobre a correlação entre a resistência física e o desempenho superior do negócio. O que acontece depois? Executivos iniciam treinamento cruzado. Eventos de team building acontecem no ginásio. Eventualmente, algumas corporações vão além e competem para contratar os melhores atletas para melhorar a condição física das equipes. Medalhistas olímpicos, jogadores de bola e campeões de tênis inundam o mundo corporativo.
Algo semelhante está acontecendo hoje, mas não é a resistência física que ajuda as equipes a serem bem-sucedidas. É criatividade. E enquanto muitas organizações tomaram medidas para aumentar a criatividade de suas equipes, o próximo passo lógico será recrutar, formar parcerias e investir nos “atletas olímpicos” da criatividade: Os artistas.
Atletas de elite podem, obviamente, superar até mesmo o atleta mais ávido de MBA. Eles possuem dons naturais. Eles têm experiência em competir em um nível superior. E, em nosso mundo fictício, eles ficariam felizes em compartilhar técnicas de treinamento com novos colegas corporativos. Contratar atletas de alto nível para aumentar o nível de condicionamento físico de equipes seria algo óbvio.
O mesmo acontece com os artistas e sua capacidade de liberar mais criatividade. Enquanto diretores de RH ainda não acordaram pra isso, líderes em negócios já entendem a importância da criatividade para alcançar seus objetivos. Um estudo recente da IBM com 1.500 CEOs revelou que a criatividade é a habilidade mais importante para os líderes. Em um estudo de preparação da força de trabalho realizado pelo Conference Board , 97% dos empregadores disseram que a criatividade é de grande importância.
Criatividade Resiste à Automação
Como robôs e inteligência artificial transformam a economia, a criatividade resiste à automação. A economia criativa, como as revoluções anteriores, tem o potencial de desencadear o crescimento global ao tornar as organizações inovadoras. É por isso que as empresas de capital de risco estão contratando projetistas residentes. As cidades estão adicionando oficiais de inovação e investindo em corredores culturais. Fundações filantrópicas estão aproveitando prêmios e crowdsourcing para descobrir novas soluções para o desenvolvimento global e sustentabilidade.
Como a criatividade libera esse potencial? Um crescente corpo de pesquisa explora a diversidade cognitiva, ou diversidade de pensamento, na melhoria da eficácia e resolução de problemas. Um estudo de 2017 publicado no Harvard Business Review avaliou as equipes com base na diversidade de estilos de pensamento, comparando com que rapidez e sucesso essas equipes concluíram os desafios. Uma série de experimentos revelou que as equipes com maior diversidade cognitiva (não apenas gênero, idade ou diversidade racial) superaram consistentemente os grupos mais homogêneos.