Diariamente, milhares de robôs injustiçados perdem a oportunidade de desempenhar papéis que permitam que as pessoas se dediquem a tarefas mais humanas.
Tudo começou com máquinas simples para repetição mecânica e foi se aperfeiçoando até chegar à automação de habilidades intelectuais em robôs que sequer corpos físicos possuem. O medo de muitas pessoas resistentes a mudanças é justificável. Mas com uma breve reflexão sobre os benefícios que podemos tirar delas, fica claro enxergar que a culpa não é das máquinas em si, mas da maneira com que nós as utilizamos. Exemplos cotidianos e pessoais, mais do que técnicos, fornecem ferramentas para viajarmos por mais de 3 séculos ao longo desse nosso romance com a tecnologia, quebrando alguns tabus e trazendo até algumas conclusões incômodas.
Mestrado e graduado pela Universidade de São Paulo, no campus de São Carlos, atualmente conclui o doutorado na mesma instituição. É membro do Laboratório de Aprendizado de Robôs desde 2009, onde atua pesquisando técnicas de Inteligência Artificial aplicadas à Interação Humano-Robô. Tem experiência internacional em robótica, tendo colaborações de diversos pesquisadores do mundo em seus trabalhos.