O Voicers acompanhou o segundo dia do Fórum PANROTAS 2018. A abertura foi realizada por Richard Lauder da Contiki; seguindo com Fernando Honorato do Bradesco trazendo informações sobre a Economia; e fechando o primeiro bloco com Christiane Berlink (IBM) que falou sobre Inteligência Artificial para seleção e motivação de talentos e equipe. Mas nosso destaque vai para o segundo bloco que explorou Inteligência Artificial e a Nova Economia
Apoiado pela Sabre o painel levou ao palco Philip Likens (Sabre Lab), Tiago Mattos (Futurista & Educador) e Ligia Zotini (CEO Voicers).
Ligia encerra o debate sobre Inteligência Artificial e a Nova Economia com um olhar Tecno - Humano:
Tiago Mattos e os Inimigos da Mudança
Tiago Mattos fez a abertura falando Sobre a Nova Economia e os Inimigos da Mudança. Logo de início ele fez um teste que comprovou que a maioria dos participantes (90%) buscam disrupção e um modelo de negócio digital, porém de forma clássica. Lideramos nossos negócios, carreiras e vida com pensamento industrial/linear/sequencial. Porém o mundo de hoje requer pensamento exponencial e imprevisível, e isso só acontece com mudança de mindset. Ao longo dos 30 minutos, Mattos falou sobre os Inimigos da Mudança; Liderança Tribal, baseado no livro Tribal Leadership; O Trabalho do Futuro; e Os Analfabetos do séc. XXI. Resumindo cada tema ficaria mais ou menos assim: Ninguém senta a mesa e se auto intitula inimigo da mudança! Sorrimos concordamos mas voltamos à nossas mesas pensando porque vão mudar se sempre funcionou assim (alguém querendo mexer no meu queijo). Existe um grupo dentro das organizações, que representam 22% das pessoas que são capazes de criar uma inovação de abalar o mundo. No futuro do trabalho as pessoas terão ao menos 5 formações, e o mercado de trabalho será para aqueles que não tem medo de aprender novas coisas. E pra finalizar os analfabetos do século XXI independente da posição social, diplomas acadêmicos, fluência em outro idiomas, serão aqueles que não podem Aprender. Desaprender. E reaprender.AI is About People
Philip Likens trouxe ao palco um dos temas mais comentados da atualidade, oras herói oras vilão, a Inteligência Artificial (AI). De cara Likens mostrou um slide impactante: Inteligência artificial é sobre pessoas. Para confirmar sua teoria ele mostrou diversos projetos que estão utilizando AI para tornar a vida das pessoas mais significativas:- Análise de Sentimento de Texto: Metis - O Algoritmos que lê resenhas de hotéis de luxo para prever o que eles querem.
- Reconhecimento Facial: Delta -A empresa anunciou um investimento de US $ 600.000 em quatro quiosques de autoatendimento de um aeroporto. A tecnologia será usada para verificar a identidade do cliente, combinando as faces dos clientes com fotos de passaporte.
- Hilton e IBM - A rede de hotéis em parceria com IBM disponibilizou um robô "Connie" para ajudar os hóspedes tirando dúvidas e dando orientações.
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Travelmate: Uma mala totalmente autônoma e robô.
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Airlines: Usam Chatbots no Facebook para tirar dúvidas, como taxas de bagagem, por exemplo.
"1º People are the measure of intelligence. 2º We can use AI to know people; 3º We can use AI to help people. AI is About People!" Philip Likens
A Geração que Tira o Salto e não usa Gravata
Para fechar esse bloco Ligia Zotini liderou o painel de discussão. E antes que direcionasse qualquer pergunta aos convidados, ela conduz a platéia na quebra de mais um paradigma. Fazendo um paralelo à um dos palestrantes que anteriormente desabafou ao tirar a gravata, dizendo "Millennials não usam mais gravatas", ela tirou seu scarpin representando não apenas as mulheres millennials, mas todos àqueles que desejam entrar em um novo milênio. Milênio esse que não precisa de gravata ou salto alto para que as pessoas provem o quanto são capazes. Menos estereótipos e mais ineditismo!"Quando as máquinas atingirem o nível de conhecimento que as pessoas acreditam ser possível, elas vão conectar os humanos. Não viveremos o Black Mirror! Na ficção, pega-se o melhor da tecnologia com o pior do humano, e isso não é real. A tecnologia com a exponencialidade do humano trará abundância. Tudo o que a máquina faz melhor que o humano, deixa que faça, pois o que restará para nós, de fato, é sermos humanos."