Começo esse artigo com uma confissão moro em São Paulo há trinta anos desde que nasci, porém não tenho o habito de explorar todos os lugares que essa mega metrópolis oferece. Precisei encontrar um rapaz de Porto Alegre para saber sobre a exposição de um grande artista que estava rolando na Oca localizado no parque do Ibirapuera.
Confiei na indicação e junto com o time Voicers fui conferir a exposição. Pois é o rapaz tinha razão. A exposição intitulada Raiz WeiWei é um daqueles momentos que te obriga a mergulhar de corpo e alma, cada frase, cada objeto é uma fonte condutora de reflexão. Eu adoraria expressar meu olhar sobre cada detalhe, mas faço aqui uma outra proposta:
Trarei um breve resumo sobre a exposição e o artista, postarei algumas fotos capturadas pelo time Voicers e farei o mesmo papel do meu amigo no início da história, convido você à apreciar esse lugar incrível, depois marcamos um café e trocamos nossas percepções construindo a partir disso um novo olhar mais completo e plural.
Foi as vésperas do segundo turno do período eleitoral que o Brasil recebeu um dos ícones da luta pela democracia, o artista chinês Ai Weiwei.
Esta é a uma das maiores mostras do artista chinês no mundo, reunindo 70 obras, desde trabalhos icônicos a inéditos e inspirados por suas viagens ao Brasil.
No dia 12 de outubro, ele soltou no lago do parque sua obra A Lei da Jornada, que representa um barco de refugiados.
Entre as obras presentes na retrospectiva estão Forever Bicycles (2014), mega escultura formada por 1.254 bicicletas, numa alusão ao trabalho autômato na China e que está instalada do lado de fora do parque, à vista das pessoas que passam pela avenida Pedro Álvares Cabral. Dropping a Han Dynasty Urn (1995), em que ele quebra um vaso milenar, Study of Perspective – Tiananmen Square (1995-2003), as famosas fotos em que ele mostra o dedo do meio, e Straight (2008-2012), feita com 164 toneladas de aço recuperadas dos escombros de escolas de Sichuan após o forte terremoto que abalou a China em 2008.